sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Dedicatória

Aos seres humanos, homens e mulheres, que comigo compartilham a necessidade de trabalhar para sobreviver;

Aos trabalhadores e trabalhadoras, que nem eu, que percebem que a cidade, o pão, a cachaça, o livro, a música, o veneno, a internet, a bala… são frutos do trabalho humano;

E se descobrem, ao mesmo tempo, livres construtores do mundo; historicamente aprisionados e explorados, por relações desiguais, desumanas;

Aos que, ao se perceberem explorados, reconhecem-se uns nos outros, como classe trabalhadora. E compreendem que somente nós, que aqui estamos, podemos revolucionar essa ordem que nos desumaniza.